Prédio vira cenário de agressão: novo vídeo do caso João Neto levanta alerta condominial

Prédio vira cenário de agressão: novo vídeo do caso João Neto levanta alerta condominial

Um novo ângulo do vídeo que mostra a agressão sofrida por uma jovem no prédio onde mora o advogado João Neto, em Maceió (AL), reacendeu o debate sobre segurança, prevenção e o papel dos condomínios em casos de violência doméstica. As imagens, divulgadas pela defesa do acusado (assista aqui), mostram com mais detalhes o momento da agressão nas áreas comuns do edifício, reforçando a importância da ação rápida de vizinhos, síndicos e funcionários.

O caso, que ganhou repercussão nacional, expõe uma realidade alarmante: 48% das agressões contra mulheres no Brasil ocorrem no ambiente residencial (dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, 2023). Condomínios, portanto, não são apenas espaços de moradia, mas comunidades que devem estar preparadas para agir diante de situações de risco.

O que aconteceu?

João Neto, advogado e influenciador digital, foi preso após a divulgação de um vídeo em que aparece agredindo sua namorada dentro do prédio. Com as novas imagens, a defesa alega "contexto ampliado", mas as cenas continuam evidenciando violência física, aumentando a indignação pública.

Como condomínios devem agir em casos de violência?

omissão pode custar vidas — e, em alguns casos, gerar responsabilidade civil para o condomínio. Veja o que moradores e síndicos podem fazer:

  1. Não ignore sinais de violência
    • Barulhos de brigas, gritos ou choros devem ser reportados imediatamente à polícia (190) ou à Patrulha Maria da Penha (em cidades onde atua).
  2. Comunique a administração
    • Síndicos e porteiros devem registrar o fato em ata e acionar as autoridades, principalmente se houver risco iminente.
  3. Preserve as provas
    • Câmeras de segurança são cruciais. As imagens devem ser guardadas e entregues à polícia.
  4. Oriente os moradores
    • Promova campanhas sobre Lei Maria da Penha (Lei 11.340/2006), que prevê medidas protetivas inclusive em áreas condominiais.
  5. Crie protocolos de emergência
    • Assembleias podem definir regras claras, como:
      • Quem aciona a polícia?
      • Como proteger a vítima até a chegada das autoridades?
  6. Multas e sanções
    • Código Civil (Art. 1.336) permite punir condôminos por atos que violam a segurança e a paz social.

Condomínio pode ser responsabilizado?

Embora não haja obrigação legal de interferir em conflitos privados, a justiça pode entender que houve negligência se o condomínio se omitir diante de agressões comprovadas (como em áreas comuns filmadas). Em alguns estados, leis locais já exigem a notificação compulsória de violência doméstica.

Um chamado à ação

Casos como o de João Neto mostram que violência doméstica não é "problema do casal" — é uma questão de segurança coletiva. Condomínios devem ser espaços de proteção, não de silêncio.

E no seu prédio, como esse tema é tratado?
Compartilhe nos comentários se há protocolos ou discussões sobre o assunto. Juntos, podemos transformar condomínios em ambientes mais seguros e conscientes.

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