Os animais de estimação são motivo de muita alegria e diversão no condomínio, porém podem trazer alguns estresses e conflitos entre moradores. Por isso, o Soluciona Síndico separou algumas dicas para uma convivência mais tranquila e também pensando no bem-estar de bichinhos e moradores.
Em primeiro lugar, é necessário entender o que diz a lei. Não há nenhum tópico que proíba pets em apartamentos, casas ou visitas com os animais no condomínio. Tutores ou visitantes também não podem ser impedidos de usar o elevador ou serem obrigados a carregar o bichinho no colo. Veja, abaixo, as dicas relacionadas aos problemas mais comuns:
1. Saúde e segurança
O síndico deve reforçar a importância da vacina e da vermifugação dos animais no condomínio, a fim de garantir a saúde de todos, assim como controle de pragas no empreendimento. Coleiras devem ser sempre usadas e animais não devem andar livremente pelas áreas comuns e, no caso de animais agressivos, o uso da focinheira deve ser obrigatório. Crianças não devem ser deixadas sozinhas com animais, para evitar acidentes.
2. Bom senso e higiene
Tutores devem se assegurar de passear com o pet sempre portando objetos para o recolhimento dos dejetos, exercendo a educação, o bom senso e evitando possíveis doenças. O cuidado com os animais não deve ser apenas durante o passeio, mas também dentro das unidades, visto que a falta de cuidado e higiene pode ser considerada maus tratos e é proibida perante a lei.
3. Barulho e convivência
Latidos, correria e outros barulhos acabam sendo o principal problema dos moradores. Para evitar, o tutor deve buscar alternativas para tranquilizar os animais, como aumentar o número de passeios e investir em brinquedos que gastem a energia do animal. O condomínio também pode disponibilizar de parques para a diversão dos pets, que também valoriza o imóvel.
Já para os vizinhos que possam ser incomodados, o ideal é a conversa informal com o morador. Caso o problema não seja resolvido, poderá ser levado para síndico, cabendo até ação judicial.
Nas situações de conflito, o papel do síndico deve ser de mediador, buscando um acordo das partes e resolução dos problemas, garantindo o cumprimento do regimento interno com respeito e bom senso.