Melhor prevenir do que remediar.
Qual é a importância da Análise de Riscos para o seu condomínio?
A Análise de Riscos é o primeiro processo a ser considerado antes de qualquer implementação ou solução adotada em seu condomínio.
É essencial entender que a Análise de Riscos é o processo de identificação de possíveis problemas em todas as condições ou situações com possibilidades de causar danos aos moradores, visitantes, funcionários e ao patrimônio, portanto precisam de avaliação para aplicação de medidas preventivas.
A Avaliação dos Riscos fornece ao condomínio de forma rápida e visual, quais riscos devem ser tratados de forma imediata e em curto prazo, bem como os que devem ser monitorados.
Gerenciamento de Riscos
Para a busca de melhores controles e equilíbrio dos resultados é imprescindível e utilização de um processo eficiente para a Gestão de Riscos.
A ISO 31000 é a norma internacional de gestão de riscos que possui princípios e diretrizes para análise e avaliação de riscos.
O Risco é uma situação de incerteza, por este motivo é importante desenvolver as ferramentas, métodos e cultura adequados para estabelecer uma base sólida para a tomada de decisões e implementar a gestão em todas as áreas.
O acompanhamento para os resultados são as 5 etapas a seguir:
Etapa 1 – Planejamento:
O primeiro passo é definir como o gerenciamento de riscos corporativos será feito. Isso abrange qual metodologia será utilizada, as ferramentas disponíveis e como será executado.
Esta etapa deve estar baseada em conceito moderno de integração dos subsistemas da segurança patrimonial.
RECURSOS FÍSICOS; RECURSOS TECNOLÓGICOS; PROCESSOS E RECURSOS HUMANOS.
Etapa 2 – Processo da Gestão:
Nesta etapa teremos como base os processos do gerenciamento de riscos da ISO 31000 no seguinte formato:
Escopo, contexto e critério; Identificação de riscos; Análise de Riscos; Avaliação de riscos e Tratamento de riscos.
Algumas das ferramentas que aqui poderão ser utilizadas são: Brainstorming, Técnica Delphi, Entrevista, Diagrama de Ishikawa, Matriz de Impacto Cruzado e Análise SWOT.
Por fim, temos a etapa de tratamento efetivo dos riscos, em que a gestão de riscos baseada na ISO 31000 irá identificar as alternativas, analisar sua viabilidade e eficiência, preparar um plano de contingência ou mitigação de riscos e avaliar a existência de ameaças residuais.
Etapa 3 – Plano de ação e contingência:
É imprescindível que esta etapa seja feita em grupo, os participantes interessados deverão analisar os resultados da Matriz de riscos quanto a sua probabilidade de ocorrência e o seu impacto nos resultados da matriz.
Para cada item descrito existe uma dimensão de Impacto causado pela sua ocorrência. Este deve ser calculado com base em estimativas e análises de dados apresentados no relatório de análise de riscos. Os valores deverão estar descritos com números apresentados nas matrizes, esta referência associada a um percentual, como na definição de impacto x probabilidade.
Etapa 4 – Tratamento dos riscos:
É nesta parte do gerenciamento de riscos que as estratégias são construídas e as respostas para os riscos e os planos de ações para cada item. As soluções para cada plano de resposta precisam ser bem definidas para as realidades do condomínio.
Treinamento das equipes de portaria e segurança, implementação de sistemas tecnológicos, alterações nas barreiras físicas (portas, portões, eclusas, layout da portaria, muros, certas, etc.), elaboração de procedimentos e política de segurança, entre outros.
Os Planos de Ação devem utilizar metodologia que facilite sua execução, como a 5W2H. É fundamental ter o controle sobre a execução dos planos através do monitoramento da performance dos riscos.
Etapa 5 – Monitoramento e análise crítica:
O monitoramento e análise crítica têm por finalidade o aprimoramento contínuo e permanente do objeto cujos riscos estejam sendo gerenciados, e do próprio processo de gerenciamento de riscos, por meio de revisões e atualizações regulares e periódicas desses riscos, permitindo aos gestores acompanhar a efetividade e a eficácia das ações adotadas para seu tratamento.
Durante todo o processo de gerenciamento de riscos no condomínio, os responsáveis pelas atividades devem manter-se constantemente atualizados em comunicação com o consultor de segurança e gestões administrativas envolvidas, consultando-as sobre informações relativas a cada fase do processo.
Para isso, será interessante ser feita a inclusão de controles em sistemas, criação de relatórios, confecção de políticas e procedimentos, implantação de mecanismos de monitoramento e controle, até o estabelecimento de uma área de gestão de riscos e instrumentos de governança.
É muito importante a definição dos indicadores na etapa de monitoração. Se definidos de maneira assertiva podem dar as informações certas para a tomada de decisão, que diminui ou elimina o impacto dos riscos no seu condomínio.
O maior risco é não saber quais são os seus riscos.
Os resultados esperados
Após a implementação dos processos integrados da segurança patrimonial e o acompanhamento periódico por meio deste sistema, seu condomínio começará a colher os resultados da gestão de riscos. Os resultados são obtidos ao longo do tempo.
Os riscos e ameaças para a segurança do condomínio têm sua origem pelos fatores de riscos que precisam ser controlados e corrigidos. Antes de dar inicio a implantação de dispositivos de segurança e elaboração de planos de ação, faça a análise de riscos para o seu condomínio.
Paulo Ferracini Junior
Consultor de Segurança Privada - CRA/SP – 6-001819
Especialista em Segurança de Condomínios Residenciais
Instrutor de Segurança Credenciado pela Polícia Federal
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