Bingo clandestino é fechado pela PM no antigo 7º Cartório, no Centro de Campinas

Bingo clandestino é fechado pela PM no antigo 7º Cartório, no Centro de Campinas

A Polícia Militar encerrou, na noite de terça-feira (11), o funcionamento de um bingo clandestino instalado dentro do histórico prédio do antigo 7º Cartório, na Rua Barão de Jaguara, no Centro de Campinas. O imóvel, bastante conhecido pelos moradores da cidade, vinha sendo usado indevidamente havia meses para movimentar jogos de azar.

Estrutura robusta foi encontrada no interior do prédio

Ao entrar no local, os policiais encontraram uma operação completa, incluindo:

  • 72 computadores preparados para jogos,
  • 19 impressoras para emissão de cartelas,
  • um sistema automatizado para controle das partidas,
  • além de dinheiro em espécie, totalizando R$ 621,30, mais R$ 150 ligados à gerente.

A quantidade de equipamentos reforça que o bingo não era esporádico — tratava-se de uma estrutura profissional, montada e ativa há bastante tempo.

Responsáveis tentaram justificar atividade como beneficente

Segundo o boletim de ocorrência, funcionários afirmaram que o evento teria caráter social, alegando que a taxa de entrada de R$ 2 seria destinada à compra de cestas básicas. Disseram ainda que os valores arrecadados com as cartelas seriam utilizados para pagamento dos prêmios.

No entanto, mesmo com dezenas de computadores e máquinas de bingo no ambiente, a equipe insistiu que as partidas seriam realizadas “apenas com cartelas”.

Documento apresentado não tinha validade

Durante a abordagem, os responsáveis apresentaram um documento alegando ser uma autorização formal para o funcionamento. A PM constatou que a autorização pertencia a uma ONG da capital paulista, sem qualquer relação com o prédio, com Campinas ou com o evento — configurando uso indevido do nome da instituição.

Jogadores liberados e funcionários autuados

No total, 78 jogadores estavam no local e foram liberados após prestar esclarecimentos. Já 16 funcionários devem responder por exploração ilegal de jogos de azar.

A PM estima que a atividade clandestina vinha ocorrendo no imóvel havia aproximadamente oito meses, período em que o prédio recebeu fluxo contínuo de pessoas.

Perícia investiga equipamentos e possíveis fraudes

A Polícia Científica foi acionada para analisar os dispositivos apreendidos, incluindo computadores, impressoras e sistemas de jogo. A investigação busca identificar:

  • eventuais manipulações nos resultados,
  • origem e propriedade dos equipamentos,
  • e o responsável final pelo esquema.

📌 Por que esse caso interessa a síndicos e administradoras de condomínios?

Embora tenha ocorrido em um prédio histórico e não em um condomínio, o episódio traz lições importantes para síndicos, gestores e administradoras. Atividades clandestinas podem ocorrer em imóveis residenciais, comerciais ou mistos, e frequentemente passam despercebidas até que a movimentação se torne grande demais.

Aqui estão os principais pontos de atenção para o universo condominial:

1. Movimentação atípica de pessoas

Entrada e saída constante — principalmente em horários incomuns — é um dos primeiros sinais de que uma unidade pode estar sendo usada para fins irregulares.

2. Estruturas montadas sem autorização

Equipamentos elétricos, computadores em grande quantidade e cabeamento extra podem indicar atividades comerciais clandestinas ou não permitidas.

3. Impacto na segurança do condomínio

Locais usados para jogos clandestinos, apostas ou eventos não autorizados podem atrair pessoas desconhecidas, risco de furtos e até formação de dívidas entre frequentadores.

4. Riscos jurídicos para o condomínio

Dependendo da atividade ilegal exercida dentro da unidade, o condomínio pode ser citado como corresponsável se houver omissão comprovada.

5. Importância das regras claras no regimento interno

O caso reforça a necessidade de:

  • fiscalizar o uso de áreas comuns,
  • controlar o acesso de terceiros,
  • e registrar ocorrências quando houver suspeitas.

6. Comunicação rápida com autoridades

Ao identificar anormalidades, síndicos devem acionar a PM ou a Guarda Municipal — assim como ocorreu no centro da cidade.

 

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