Cláudia Mônica Pinheiro Torres de Freitas é suspeita de aplicar supostas vacinas em garagem de ônibus e condomínios de luxo de Belo Horizonte.
A cuidadora de idosos Cláudia Mônica Pinheiro Torres de Freitas, que se passava por enfermeira e teria promovido um esquema de vacinação clandestina contra a Covid-19 em Belo Horizonte, foi ouvida pela Polícia Federal (PF) na tarde de terça-feira (15).
De acordo com a corporação, Cláudia é a responsável pela vacinação de empresários do setor de transportes, em uma garagem de ônibus no bairro Caiçara, na Região Noroeste da capital, no dia 23 de março. Os irmãos Rômulo e Robson Lessa, donos da empresa Saritur, teriam organizado o esquema.
As investigações apontam que a falsa enfermeira aplicava supostas vacinas contra a Covid-19 pelo menos desde o dia 3 de março. Ela também teria imunizado moradores de condomínios de luxo de Belo Horizonte. A suspeita cobrava R$ 600 por dose.
Cláudia chegou a ser presa no dia 30 de março, mas, no dia 3 de abril, o Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) concedeu liberdade provisória a ela. No dia 7 de abril, a Justiça anulou as prisões em flagrante e preventiva da falsa enfermeira.
Ela, o filho e o genro foram indiciados por suspeita de associação criminosa e de "falsificar, corromper, adulterar ou alterar produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais".
A principal hipótese da investigação é de que houve golpe e de que os vacinados receberam uma dose falsa contra a Covid-19.
Um laudo pericial confirmou que parte do material apreendido na casa de Cláudia é soro fisiológico, e não vacina. Além disso, exames realizados em alguns dos supostos imunizados não detectaram anticorpos contra o coronavírus.
A suspeita pode responder criminalmente por ter colocado em risco a saúde das pessoas que receberam as supostas doses.
Fonte: https://glo.bo/3vJXW22
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