A combinação de ventos fortes, descuido e falta de manutenção pode transformar uma simples varanda em um ponto de alto risco dentro dos condomínios. Quedas de objetos, vasos e estruturas não apenas causam prejuízos materiais, mas também colocam vidas em perigo. Por isso, a atenção a esse tema deve ser constante — tanto por parte dos moradores quanto da gestão condominial.
Recentes ocorrências em prédios da capital paulista reforçaram a importância da prevenção de acidentes nas varandas e janelas. Afinal, basta um descuido para que um item mal posicionado se torne uma ameaça.
A varanda é um espaço de lazer e relaxamento, mas também está diretamente exposta ao vento e à chuva. Qualquer objeto leve, solto ou pendurado pode se desprender e causar acidentes.
O problema é agravado em andares altos, onde a força do vento é ainda maior — e o impacto de uma queda pode ser fatal.
Mesmo itens aparentemente seguros, como vasos de plantas pesados, podem representar perigo se estiverem mal posicionados. Em dias de vendaval, há registros de cadeiras, churrasqueiras portáteis e até brinquedos sendo arremessados de apartamentos.
Para garantir a segurança, há regras básicas que todos os condôminos devem respeitar.
Veja o que não pode permanecer nas áreas externas:
A orientação é simples: objetos soltos não devem permanecer nas varandas.
Vasos grandes devem ficar no chão e abaixo da linha do guarda-corpo, preferencialmente apoiados em suportes firmes e estáveis.
Sim — desde que com segurança.
As plantas podem ser mantidas, mas precisam estar em vasos pesados, fixos e posicionados longe das bordas. É importante evitar suportes pendurados ou qualquer estrutura improvisada.
Uma dica prática é instalar grades de contenção, telas ou correntes de segurança para evitar que o vaso tombe em caso de vento forte.
Ver um objeto perigoso na varanda do vizinho e não avisar pode ser um erro grave.
O morador deve comunicar o síndico imediatamente — e isso não é “dedurar”, é agir com responsabilidade coletiva.
O síndico, por sua vez, tem o dever de notificar o morador e solicitar a correção. Se a irregularidade persistir, o condomínio pode aplicar multa e, em casos extremos, acionar a Justiça para determinar a retirada do item perigoso.
A responsabilidade é sempre do morador do apartamento de onde o objeto caiu, mesmo que o evento tenha sido acidental.
Se um vaso atingir um carro, uma pessoa ou uma área comum, o proprietário ou locatário deve arcar com os prejuízos.
Além das consequências financeiras, o caso pode evoluir para responsabilidade civil e criminal, dependendo da gravidade do acidente.
Nem sempre.
A cobertura depende da apólice contratada e das circunstâncias do acidente.
O seguro pode ser acionado se o dano for causado por eventos naturais, como um vendaval.
Porém, se houver negligência do morador — por exemplo, se ele foi alertado e manteve o objeto em local perigoso —, a seguradora pode negar o pagamento.
Por isso, síndicos e administradoras devem revisar as apólices periodicamente, certificando-se de que incluem cobertura contra vendavais, quedas de objetos e danos a terceiros.
A segurança em condomínios é uma responsabilidade compartilhada.
Síndicos, zeladores, moradores e funcionários precisam estar atentos a detalhes que fazem diferença.
Mais do que cumprir regras, é uma questão de cuidar da coletividade.
Um simples vaso, um enfeite ou uma cadeira na varanda podem parecer inofensivos — até o dia em que o vento muda.
Dica final:
👉 Antes de decorar a varanda, pense na segurança.
A estética é importante, mas a prevenção salva vidas.
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